Core Web Vitals: entenda tudo sobre a novidade do Google
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Core Web Vitals: entenda tudo sobre a novidade do Google

Abraão Almeida
Abraão Almeida

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No último mês de maio, o Google incluiu três novas métricas de análise entre os fatores determinantes para o ranqueamento das páginas apresentadas como resultados de buscas. São as Core Web Vitals.

Essa novidade tem tudo a ver com a experiência dos usuários e pode mudar a forma como a otimização de sites é realizada atualmente.

Neste artigo, vamos explicar o que são as Core Web Vitals, recordar o conceito de experiência do usuário nas páginas, explicar como as novas métricas podem ser aplicadas nos sites e abordar cada uma delas, explicando como você pode melhorar os seus resultados.

Confira os próximos tópicos!

O que é Core Web Vitals?

Core Web Vitals são as novas métricas que serão utilizadas pelo Google como parâmetro de ranqueamento em suas buscas.

A experiência do usuário é o principal ponto considerado nessas métricas, que estão relacionadas à velocidade, capacidade de resposta e estabilidade visual.

Podemos dizer que as Core Web Vitals são métricas desenvolvidas pela equipe do Google para mensurar a experiência dos usuários de sites.

O objetivo delas é orientar a promoção de melhorias nos sites no sentido de priorizar a experiência positiva do usuário em todas as páginas do domínio.

Quanto melhor for o desempenho de um site quanto ao resultado das métricas, melhor será sua posição no ranqueamento do Google.

A própria empresa descreveu as Core Web Vitals como chaves para o sucesso de qualquer site a longo prazo, quando fez o anúncio sobre a novidade, que chegou em maio deste ano.

Sendo assim, é hora de ficar atento a essas métricas e utilizá-las para a melhoria constante do seu site.

É claro que o Google já utilizava outros critérios de ranqueamento, fatores que continuam vigentes, mas agora com as Core Web Vitals como complemento.

Esses indicadores são os seguintes:

  • Otimização para navegação móvel (mobile friendly);
  • Navegação segura, livre de softwares maliciosos e conteúdos enganosos (safe browsing);
  • Utilização do HTTPS, que corresponde ao conhecido certificado SSL;
  • Ausência de intrusões que prejudiquem a experiência do usuário (no intrusive interstitials), como ocorre, por exemplo, com os pop-ups.

Tanto esses indicadores quanto as novas Core Web Vitals estão relacionados à experiência do usuário na página, assunto sobre o qual falaremos no próximo tópico.

O que é experiência do usuário?

A experiência do usuário em uma página é a medição de como a interação com um site é percebida e avaliada, em diversos aspectos, pelas pessoas que o acessam.

Quando se consegue mensurar essa experiência, é possível trabalhar no sentido de torná-la mais agradável para os usuários.

Essa melhoria da experiência do usuário deve ser pensada para todos os navegadores e plataformas.

Nesse sentido, é interessante pensar, por exemplo, no aumento da utilização dos dispositivos móveis e na consequente necessidade de atender às expectativas dos usuários que navegam através desses dispositivos.

Não é demais lembrar a importância da presença online para o sucesso de uma empresa. Há os negócios baseados totalmente em transações feitas na Web. Mas, mesmo aqueles que têm sede ou lojas físicas precisam se fazer presentes na Web através de um site.

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E é sobre a otimização dos sites que estamos falando quando nos referimos à necessidade de uma ótima experiência do usuário como requisito para a conquista de uma boa posição nas buscas feitas pelo Google.

As Core Web Vitals, portanto, têm o potencial de aumentar o engajamento dos usuários e facilitar as transações, contribuindo enormemente para o sucesso dos negócios na Web.

Elas estão centradas em interações reais e quantificam os principais aspectos integrantes da experiência do usuário.

Como as Core Web Vitals são aplicadas?

Os fatores componentes das Core Web Vitals podem ser mensurados de maneira simplificada e fácil. Algumas ferramentas de mensuração foram disponibilizadas pelo próprio Google.

Com a utilização do Chrome User Experience Report, você pode avaliar rapidamente o desempenho das páginas do seu site no que diz respeito a cada uma das Core Web Vitals.

A análise de desempenho dos sites também poderá ser feita nas ferramentas populares do Google para desenvolvedores da web, como Lighthouse, PageSpeed ​​Insights, Chrome DevTools, Measure, Search Console e a extensão Web Vitals Chrome.

A partir dos testes feitos com essas ferramentas, você poderá detectar quais são os aspectos em que seu site está indo bem e quais são os pontos de melhoria.

No próximo tópico, vamos falar sobre cada uma das três Core Web Vitals individualmente, para que você entenda melhor o que elas representam e como podem ser melhoradas.

Quais são as métricas de Core Web Vitals?

Para você conseguir otimizar o seu site de forma a proporcionar a melhor experiência possível ao usuário, é preciso conhecer as três métricas referentes às Core Web Vitals.

Por isso, vamos falar sobre cada uma delas em seguida.

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O LCP corresponde à velocidade de carregamento das páginas, que representa a forma mais adequada de mensuração da velocidade de um site.

Essa métrica calcula o tempo compreendido entre o início do carregamento de uma página e a renderização de seu maior elemento.

Para se ter uma boa experiência do usuário esse tempo não deve ser superior a 2,5 segundos.

Se o LCP for maior que 4 segundos, o site precisa de melhorias urgentes. Se ele estiver entre 2,5 e 4 segundos, é considerado razoável e apresenta pontos de melhoria.

Para melhorar o LCP do seu site, você pode adotar ações como a otimização do seu servidor, a utilização de CDN, a ativação do cache, a antecipação de conexões de terceiros e o adiamento de JavaScript e CSS que não são críticos para a página.

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O FID diz respeito à interatividade e está relacionado à primeira impressão do usuário a respeito do site.

Ele mede o tempo compreendido entre sua primeira interação (que pode ser um clique, por exemplo) e o início do processamento dos eventos de resposta pelo navegador.

Esta medição não se trata do tempo de carregamento em si, e sim do atraso que ocorre entre a interação do usuário e o início do carregamento.

Para ser considerado bom, o FID deve ser menor que 100 milissegundos. Se estiver entre 100 e 300 ele será razoável e se estiver acima de 300 será considerado ruim.

Para melhorar o seu FID, você pode diminuir o tempo de execução do Javascript, dividir Javascripts pesados em tarefas menores e assíncronas, otimizar as páginas do site para interaction readness e utilizar um web worker.

Cumulative Layout Shift

O CLS é a métrica que calcula as mudanças ocorridas nas páginas após o seu carregamento, podendo prejudicar a experiência do usuário.

Ou seja, o Cumulative Layout Shift, entre as Core Web Vitals, é a que está relacionada à estabilidade visual.

As mudanças nas páginas acontecem quando um elemento visível para o usuário é alterado de um quadro renderizado para outro.

Para haver mudança, é necessário, portanto, que ocorra uma mudança na posição inicial do elemento.

Isso significa que a adição de novos elementos ou a mudança de tamanho de um elemento não são consideradas.

O cálculo do CLS é baseado no tamanho da janela de visualização e no movimento dos elementos.

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O CLS é considerado bom quando está abaixo de 0,1, razoável quando está entre 0,1 e 0,25, e ruim quando está acima de 0,25.

Para reduzir o CLS do seu site, você pode incluir atributos de width e height para imagens e vídeos, reservar espaços definidos para conteúdos dinâmicos e utilizar uma API para carregamento de fontes.

Agora que você já conhece as Core Web Vitals e a importância da experiência do usuário para o sucesso de negócios online, que tal monitorar essa experiência? Leia nosso artigo sobre o assunto.



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