Se você trabalha com programação ou administração de rede, provavelmente já sabe o que é Putty, ou, ao menos, já ouviu falar sobre ele.
Esse software conta com diversos recursos e possibilita a guarda de hosts e preferências a serem utilizados posteriormente, além de contar com uma interface totalmente configurável.
Se você ainda entende muito bem o que é Putty, neste artigo você vai encontrar as principais informações sobre o software, incluindo como baixá-lo e utilizá-lo.
Veja nos tópicos seguintes.
O que é Putty e por que utilizá-lo?
O Putty é um software que funciona como um terminal de simulação open source aplicado no estabelecimento de conexões seguras para o acesso remoto a servidores via SSH.
Em outras palavras, podemos dizer que o Putty é uma ferramenta de criação de protocolos SSH de grande destaque na atualidade.
Ele se tornou uma ferramenta conhecida por possibilitar a construção de canais criptografados entre servidores. Por isso o Putty tem sido tão utilizado por profissionais da área de TI que atuam como programadores e administradores de rede.
A interface do programa conta com várias opções para ajustes de conexões e pode ser totalmente configurada.
Por outro lado, o Putty tem uma apresentação bastante simples e pode ser operado tanto no sistema operacional Windows quanto no Linux.
Assim, esse software representa uma grande ajuda no gerenciamento de sites, devido à necessidade recorrente de alterações no servidor e envio de arquivos sem acesso ao dispositivo e origem.
Como sabemos, esse tipo de atividade necessita da segurança como pilar e, portanto, precisa contar com a criptografia de dados, para torná-los indisponíveis a agentes não autorizados.
Daí a importância da conexão em SSH gerada pelo Putty, considerando que a criptografia é a base deste protocolo.
Assim, o usuário, no caso o programador ou administrador de rede, estabelece uma ponte remota com o servidor graças à utilização do Putty, podendo gerenciar o computador de origem.
Ou seja, é o Putty que possibilita o controle do servidor, mesmo longe da rede de acesso, para a realização de edições e envios de arquivos a ele.
Portanto, a segurança é uma das principais vantagens de utilização do Putty juntamente com as várias possibilidades de edição.
O usuário pode trabalhar da forma que preferir, gozando de autonomia por não depender de outros recursos para a realização das edições.
Outra grande vantagem é que o Putty não tem custos. É um programa gratuito e de simples utilização, mas que não deixa de entregar uma alta qualidade.
Como os custos podem ser um fator limitante na escolha de ferramentas para o gerenciamento de sites, a acessibilidade do Putty certamente conta muitos pontos a seu favor.

Agora que você já sabe o que é Putty e conhece suas principais vantagens, vamos explicar no próximo tópico como baixá-lo.
Como instalar o Putty?
Depois de entender o que é Putty, o primeiro passo para baixar e instalar o software é acessar o site oficial do desenvolvedor: putty.org.
Lembre-se de que ele pode ser utilizado tanto no Windows quanto no Linux, de acordo com a sua disponibilidade ou preferência.
A página que você vai acessar para baixar o arquivo é bastante simples e vai mostrar algumas ferramentas disponíveis. O Putty estará no topo da lista.
Identifique a opção de download e clique no link para baixar o arquivo. Após essa ação, você será direcionado para uma página de escolha da versão do software.
Atualmente, existem três versões possíveis: a de 32 bits, a de 64 bits e uma terceira que só pode ser executada dentro do Windows.
Você então deverá escolher a versão que melhor atende às suas necessidades. Não esqueça de considerar a compatibilidade com o seu computador para que o programa funcione devidamente.
Clique na opção de download da versão mais adequada, selecione a pasta onde o arquivo ficará localizado e aguarde até que ele seja baixado.
Concluído o download, basta ir até a pasta que você escolheu e clicar duas vezes no ícone com o nome do software Putty para abri-lo.
O passo seguinte é semelhante à instalação de qualquer software. Basta clicar na opção “prosseguir” ou “next”.
Por fim, a instalação será concluída quando aparecer a opção “install and finish”. Após clicar nesta opção, o Putty já poderá ser usado no estabelecimento de conexões SSH.
Como utilizar o Putty?
Agora que você já entende o que é e como instalar o Putty, vamos listar alguns dos principais comandos Putty do protocolo SSH. Veja abaixo:
- ls: serve para listar todos os arquivos e diretório. Ao utilizar o comando com a opção -l: essa lista será apresentada com mais detalhes;
- cd: significa “alterar diretório” e serve para o deslocamento entre os diretórios. Depois de utilizar o comando ls, você pode escolher um dos diretórios para percorrer;
- mkdir: serve para criar um novo diretório com a denominação à sua escolha;
- touch: serve para criar um novo arquivo com a extensão escolhida;
- rm: serve para remover/deletar um diretório ou arquivo;
- mv: serve para mover arquivos e diretórios;
- cat: serve para exibir o conteúdo de um arquivo;
- pwd: serve para mostrar a sua localização dentro do sistema de arquivos;
- cp: serve para copiar arquivos e pastas;
- history: é usado para exibir quais foram os últimos comandos utilizados;
- chmod: serve para alterar as permissões de acesso a arquivos e diretórios.

Obviamente, os comandos listados aqui são apenas alguns dos que você mais deve utilizar. Com a familiarização com o Putty, certamente muitos outros comandos serão integrados à sua rotina.
O importante é conhecer essa ferramenta gratuita, segura e eficiente na gestão de sites e tornar o seu trabalho mais otimizado.
Como estamos falando sobre o aprimoramento do trabalho de programadores e gestores de rede, um assunto correlato bastante relevante é a necessidade de contar com um plano de resposta a incidentes.
Naturalmente, o seu objetivo é trabalhar com ferramentas como o Putty para que os incidentes não aconteçam, mas é preciso estar preparado para eventuais falhas quando se trabalha com o gerenciamento de sites.
Por isso, após a compreensão sobre o que é e como baixar o Putty, recomendamos que você leia também: Como construir um plano de resposta a incidentes. Até a próxima!
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