Erros HTTP: conheça os 5 mais comuns segundo o Google
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Erros HTTP: conheça os 5 mais comuns segundo o Google

Abraão Almeida
Abraão Almeida

Ao tentar entrar no seu site, já viu uma mensagem avisando que o acesso foi impossibilitado, mas não faz menor ideia do porquê? Então, saiba que você se deparou com erros HTTP.

Isso pode acontecer por diferentes motivos e é possível identificá-los por meio do código que aparece na tela. Assim, você descobre o motivo da falha e confere se ela é sua ou do web server.

Nós checamos os erros mais pesquisados no Google e elencamos os 5 erros HTTP mais comuns que ocorrem nos sites. Para saber quais são eles e entender melhor o assunto, continue a leitura!

O que é o HTTP?

Antes de entrarmos no foco do artigo, é importante que você consiga entender o que é o HTTP.

Essa sigla significa Hypertext Transfer Protocol, ou seja, Protocolo de Transferência de Hipertexto. É um protocolo que permite a visualização dos conteúdos na Internet, realizando uma conexão entre o servidor e o usuário.

Então, quando alguém tenta acessar uma página, o HTTP é acionado e recolhe os dados do conteúdo direto do servidor. Depois, mostra as informações no navegador e assim o processo é finalizado, possibilitando que o usuário interaja com a página.

No entanto, podem acontecer falhas durante esse processo, ocasionando os chamados erros HTTP (HTTP Error).

Esse aviso aparece seguido de um código que mostra o status da página, permitindo identificar o que aconteceu e fazer a correção da falha.

Aliás, saiba que é possível solucionar o problema, de acordo com a sua causa, por diferentes meios, como plugins, ferramentas e acesso aos bancos de dados dos sites.

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Quais são os 5 erros HTTP mais comuns?

Para que você fique preparado para a próxima vez que notar uma falha no acesso a uma página, confira abaixo mais informações sobre os 5 principais erros HTTP, em ordem decrescente, de acordo com o Google.

5. Erro HTTP 401 (não autorizado)

Esse código indica que você tentou entrar numa página restrita, mas não tem credencial válida para acessá-la.

No geral, esse aviso aparece porque é necessário que o usuário faça o login no site. Caso isso já tenha sido feito, provavelmente a ID do usuário ou a senha – ou, até mesmo, ambos – estava inválida.

Isso pode acontecer por diferentes causas, como a inserção de um dado incorreto ou a suspensão do usuário no site.

4. Erro HTTP 400 (solicitação incorreta)

Nesse caso, o servidor do site entende que houve um erro genérico por parte do usuário, lembrando que isso acontece antes de a solicitação ser processada pelo servidor.

Então, o problema pode acontecer por diferentes motivos, como:

  • erro na sintaxe da cadeia da URL: você digitou a URL incorretamente, ela apresenta caracteres ilegais ou sintaxe mal formada;
  • cache de pesquisa de DNS: as informações DNS armazenados no computador não estão sincronizadas com o registro dos dados DNS;
  • cache do navegador corrompido: o cache do seu navegador contém arquivos corrompidos;
  • cookies: os cookies do navegador estão expirados ou corrompidos;
  • arquivo com tamanho grande: o aviso também pode surgir quando você tenta carregar um arquivo com um tamanho superior ao que o site suporta;
  • erro genérico do servidor: ainda que grande parte do problema surja do usuário, ele também pode acontecer por conta do servidor. Nesse caso, ocorreu alguma falha, problema geral ou algo temporário que não foi especificado pelo web server.

Desse modo, para cada motivo identificado haverá uma solução diferente.

3. Erro HTTP 404 (não encontrado)

Certamente você já se deparou com esse erro, não é mesmo? Ele acontece quando a URL digitada, a princípio, não existe. Então, aparece o aviso de “não encontrado” na tela.

Isso pode ter diferentes causas, como:

  • a URL digitada de forma incorreta no navegador;
  • a URL não existe, o que acontece quando o site foi deletado, por exemplo;
  • o desenvolvedor modificou a URL.

Então, para conseguir acessar a página, tente verificar se escreveu a URL corretamente. Outra opção, caso você use o WordPress, é fazer a redefinição dos links permanentes.

Além disso, no próprio WordPress, faça a desabilitação de todos os plugins e temas utilizados e, em seguida, realize a ativação um a um para conferir se algum deles está causando o problema.

2. Erro HTTP 500 (erro interno do servidor)

Até o momento, os erros HTTP foram mais voltados para as falhas do usuário, certo? No entanto, existe um específico que se refere a uma falha interna do servidor, que é o erro HTTP 500.

Também conhecido como erro de código de catch-all, ele representa uma falha inesperada que impossibilita o usuário de se conectar à página.

Esse é o erro de servidor mais frequente, surgindo então quando existe algum tipo de incompatibilidade do web server. Veja, a seguir, algumas das possíveis causas:

  • o servidor está sobrecarregado, então não consegue atender as solicitações de modo apropriado;
  • os plugins e temas são incompatíveis ou estão desatualizados;
  • a versão do PHP está desatualizada;
  • existem permissões restritas para grupos específicos de usuários.

Para solucionar o problema, tentar recarregar a página pode funcionar, caso o alto tráfego seja o causador do erro. Outra opção é a limpeza do cache e navegador.

Em relação ao proprietário do site, é necessário, por exemplo, aumentar o limite do PHP, modificar as permissões de acesso, desativar plugins e temas e, depois, reativá-los um a um para identificar se existe algum com defeito.

Em último caso, realize o backup da versão anterior do site, na fase em que não existia problema, pois a restauração apagará os arquivos danificados.

1. Erro HTTP 403 (proibido)

A princípio, o erro HTTP 401 e 403 parecem iguais, não é mesmo? Porém, saiba que eles reservam diferenças essenciais, a começar pelo aviso: “proibido” é diferente de “não autorizado”.

No caso do erro HTTP 403, o navegador não tem permissão para acessar a página. O motivo mais comum para que isso aconteça é que o proprietário do site não permite que os usuários naveguem pelas páginas ou você que não tem permissão para fazer isso.

Existe ainda a possibilidade de os scripts das páginas estarem com códigos HTML danificados ou incorretos.

Portanto, o usuário não tem muito o que fazer em uma situação como essa. Já o dono do site pode alterar as permissões de acesso, verificar se o arquivo “.htaccess” está corrompido e, em seguida, apagá-lo, ou desativar os plugins e depois ativá-los para ver se existe um plugin específico com problemas.

Esses foram os 5 erros HTTP mais comuns registrados pelo Google. Agora, você já é capaz de evitá-los para melhorar o tráfego no seu site. Com o objetivo de aprimorar ainda mais a experiência do usuário, entenda como funciona a arquitetura da informação!

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