Computação em nuvem: conheça os principais tipos
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Computação em nuvem: conheça os principais tipos

Abraão Almeida
Abraão Almeida

Com as transformações digitais, foram necessárias adaptações na área de serviços para dar conta de toda a demanda. Uma delas é a computação em nuvem, assunto do texto de hoje.

Você pode nunca ter ouvido falar no termo, mas com certeza você usa algum serviço com essa ferramenta. Empresas como Facebook, Twitter e Skype já utilizam a computação em nuvem há anos.

No texto de hoje, vamos falar sobre o que é esse sistema e quais são os principais tipos de computação em nuvem. Continue lendo o texto para saber mais.

Como funciona a computação em nuvem

Computação em Nuvem ou cloud computing é um termo que começou a ser utilizado em 2006 para se referir a serviços disponíveis via internet através de recursos computacionais.

Esses mecanismos, geralmente, são armazenados em data centers e disponibilizados de acordo com a demanda. Com isso, é possível aumentar ou diminuir o armazenamento, dependendo da necessidade.

Um dos grandes diferenciais da computação em nuvem é a possibilidade de ajustar a transferência de dados sem precisar alterar contratos ou adquirir novos equipamentos.

Dessa forma, os novos serviços, que, na maioria das vezes, são pagos mensalmente, ficam disponíveis em questão de alguns minutos.

A empresa que contrata esse tipo de serviço não precisa de licença especial, mas é importante ter acesso a softwares e hardwares para manter a ferramenta.

A computação em nuvem é um grande avanço na área de TI, pois ela permite que as soluções sejam realizadas através de servidores remotos.

Esse mecanismo não precisa de um espaço físico para ser desenvolvido. Basta contratar um servidor em nuvem para completar o serviço.

O armazenamento dos dados também é feito remotamente. Assim, eles ficam disponíveis para serem acessados em qualquer dispositivo com internet.

Muitas empresas ainda têm receio de usar essa ferramenta por causa da política de segurança da informação quando, na verdade, a computação em nuvem aumenta a segurança por meio da encriptação dos dados.

Na nuvem, as informações são acessadas apenas pelos usuários autorizados. Além disso, o backup é feito de forma automática, evitando que você perca seus materiais.

Esse serviço ainda ajuda a aumentar a produtividade ao tirar dos colaboradores e gestores algumas obrigações, como de atualizar e manter os aparelhos, que passam a ser responsabilidade do fornecedor.

Existem alguns modelos de implementação de computação na nuvem:

  • Nuvem pública: são integrantes de provedores de serviço terceirizado, contando com recursos de computação via internet. Nela, toda a infraestrutura, incluindo hardware e software, é de responsabilidade do provedor do serviço;
  • Nuvem privada: nesse tipo de armazenamento, os mecanismos são utilizados por uma única empresa, seja ela localizada em algum data center ou em outro tipo de provedor;
  • Nuvem híbrida: essa é a mais flexível das nuvens, permitindo que nuvens públicas e privadas sejam conectadas através da tecnologia de compartilhamento de dados.

Além dessa divisão, ainda tem outros diferentes tipos de computação em nuvem. A seguir, separamos os 3 principais para que você conheça suas funcionalidades. Confira.

Os modelos existentes atualmente

Existem 3 sistemas em nuvem que são os mais comuns no mercado. Cada um possui uma funcionalidade diferente.

Vamos, mostrar, agora, detalhes sobre cada um deles. Ao saber como eles funcionam, fica mais fácil escolher o mais adequado à realidade da empresa. Vamos lá?

IaaS - Infraestrutura como Serviço

Do inglês Infrastructure as a Service, esse tipo de computação em nuvem fornece memória, armazenamento e processamento de acordo com o que a empresa contratou para receber em capacidade de hardware.

O serviço ainda pode incluir servidor dedicado, racks e roteadores. A tarifa para a realização das tarefas varia de contrato para contrato.

Dependendo do modelo, a empresa pode pagar pelo volume de dados armazenados, pelo número de servidores ou pelo tráfego de informações. De todo modo, você só paga pelo que usar.

Um dos fatores que mais chama a atenção para a IaaS é a escalabilidade, ou seja, você pode aumentar ou diminuir o valor do pacote ou até mesmo cancelar o serviço a qualquer momento.

Pequenas e médias empresas costumam se adaptar muito bem ao sistema IaaS. É possível, por exemplo, investir em uma loja virtual conforme seu crescimento.

Atualmente, o servidor mais utilizado é o da Amazon Web Service (AWS), que oferece gerenciamento de identidade e acesso e opções flexíveis de preço.

PaaS - Plataforma como Serviço

A Platform as a Service é, como o próprio nome sugere, uma plataforma que possibilita a criação, modificação e otimização dos softwares.

Nessa modalidade, a empresa contrata um pacote completo de desenvolvimento. Assim, a organização não precisa mais se preocupar com os sistemas operacionais. Ela vai apenas gerenciar seus dados e aplicações.

Isso permite um foco maior no mercado e incentiva o empreendedorismo criativo. Além disso, o PaaS ainda tem a vantagem de permitir uma mobilidade entre seus servidores.

Um exemplo de Plataforma como Serviço é o Google App Engine, que hospeda as aplicações da web no Google.

Suas funcionalidades incluem o desenvolvimento de ferramentas de software a um preço acessível. Como resultado, você acaba pagando menos para ter uma ferramenta mais robusta.

A PaaS é bastante indicada para empresas que contam com um bom time de desenvolvedores. Mas caso seus colaboradores não saibam desenvolver softwares, não se preocupe. O fornecedor do serviço vai desempenhar esse papel.

SaaS - Software como um Serviço

Usar um Software as a Service significa utilizar um software instalado localmente para fazer a conexão com a internet.

Os aplicativos, dessa forma, são executados pela internet, e não pelo próprio computador. O fornecedor do serviço fica responsável por todo o fornecimento, manutenção e atualização dos programas.

O processamento de dados do SaaS não é tão rápido quanto os outros por causa da sua hospedagem externa, mas esse sistema possui outras vantagens.

O sistema é bastante seguro. Não é necessário instalar programas nem contar com host, pois todos os dados ficam armazenados na ferramenta. A informações são criptografadas e acessadas apenas por usuários cadastrados.

As empresas que contratam o Saas também conseguem realizar os trabalhos de forma menos burocrática, já que não é preciso ter nenhuma licença, basta o login online.

A manutenção é feita pela equipe de TI do fornecedor. Assim, sua equipe pode focar no trabalho criativo de desenvolvimento.

Há a possibilidade, também, da redução de custos. As empresas não costumam pagar quantias fixas. O pagamento geralmente é feito por usuário e ainda existe a possibilidade de contratar pacotes corporativos.

Facebook Skype, Office 365, OneDrive, WordPress e Google Docs são alguns exemplos de empresas e aplicativos que utilizam esse tipo de computação em nuvem.

A maioria das aplicações do SaaS incluem gestão de projetos, gerenciamento de arquivos, gestão de relacionamento com cliente e contabilidade.

Todas as empresas podem experimentar os 3 tipos de computação na nuvem, mas é muito importante alinhar os interesses às funcionalidades de cada um. Para saber ainda mais sobre melhorias para potencializar seus resultados, leia também o texto: 5 programas de gestão empresarial para otimizar os resultados.

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